segunda-feira, 12 de julho de 2010

Apenas

Apenas, afim de andar
Assim,me vejo mais além
Quando estaria equivacado em ver- me aquém.
Não sou alguém do Estado,Não sou fronteria no mar

Apenas acha-se o delimitado "após" ,Na vez
Em que um dia põe-se O fim
Das possibilidades é ter um final feliz.
No "sim" não suga-se o prazer de um "talvez".

Apenas quero me ver longe, ou quem sabe perto.
Errando o estrago do certo.

Arfar
Cantar, amar
viver, sonhar
Calar.
Perder e achar.

Apenas de dia, pensar na madrugada
Na enseada, fazer estrada...
Viajo com tudo!
Sortudo!
Contudo,

Se fico ou se vou...
Se retroajo em busca do que passou,
De arte,
Grito o que algúem calou.
Sei que estou,
Apenas, na anônima antítese avulsa
Que por hora,me dou.

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