sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Contemplando uma mentira

Extraviado, um estranho ou um perdido satélite desregulado,
Impulsivo como um risco de fósforo contra a caixa.
Se me achas, não sei , enquanto dou um show como um mal amado.
E a musica se apaga, a luz se cala e você não encaixa, não encaixa.

E se constrói na covardia da tua beleza,
Esvaindo-se no respirar pesado e inseguro de tristeza.
Como te amo com desprezo! E mesmo assim me derreto,
Compondo, ainda sóbrio , aquilo que não converto.

És o mar que mergulha contra o continente,
Faz a arte, o desejo, a festa e depois mente.
E não sai ... Eu não aborto da minha mente.

Talvez, porque não queira, eu
Ou, talvez , também, porque não saiba,
Cego e crente, que ninguém te envelheceu.



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